Nascido na Bahia em 15 de novembro de 1934 e graduado em Licenciatura Plena em História pela Universidade Federal de Sergipe, Jairo Andrade começou a carreira em 1954 como fotógrafo da Fundação Gonçalo Muniz, respeitado centro de pesquisa científica da Bahia. Passou pelo Centro de Audiovisual de Salvador e pela Faculdade de Farmácia Bioquímica da Universidade de São Paulo, até chegar à UFS, onde trabalhou até se aposentar, em 91:
— Cheguei a Sergipe, em 1969, para montar um setor de Fotografia na UFS, que tinha sido fundada no ano anterior. Esse setor teve a incumbência de dar apoio pedagógico aos professores na produção de slides e na documentação fotográfica de pesquisa nas áreas de medicina, cultura popular e, mais tarde, junto à Assessoria de Comunicação do Gabinete do Reitor, produzindo material de divulgação para a imprensa.
Jairo, no entanto, retornou à Federal de Sergipe anos mais tarde, depois ser instrutor de Fotografia do Senac de 1992 a 1998: prestou concurso e, em 99, passou a dar aulas na UFS como professor substituto de Fotojornalismo. Isto até 2003, quando começou a se dedicar mais a fazer fotos para veículos como o Jornal Cinform. Durante os anos 70, Jairo ganhou destaque por sua participação, com o filme “Vadeia Dois-Dois”, no Festival Nacional de Cinema Amador (Fenaca) — realizado entre 1975 e 1983, com apoio do Centro de Cultura e Arte da UFS, em parceria com o MEC e a extinta Embrafilme:
— Sempre gostei de cinema e fui premiado no Festival de Artes de São Cristóvão (capital de Sergipe antes de Aracaju), em 1972. É um filme super-8, que mostra o ritual do candomblé nas festas de São Cosme e Damião, comemorado em Sergipe e na Bahia todo dia 27 de setembro. Ainda tenho inéditos dois filmes, em 16mm, sobre os dois primeiros festivais de São Cristóvão, nos quais eu mostro os principais personagens desses eventos, na data em que eles aconteceram e nos dias atuais.
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